Quem somos e o que fazemos
A TWRA tenta melhorar o mundo ao promover um ecossistema que agrupa pessoas e instituições de vários campos do conhecimento interessadas em solucionar questões referentes à água com os agentes que precisam ou querem promover mudanças de impacto e que gerem valor para sociedade.
Procuramos construir soluções sistêmicas para os problemas complexos relacionados ao gerenciamento dos recursos hídricos das bacias hidrográficas sendo um agente integrador entre pesquisadores, governo e sociedade civil. Nós buscamos as soluções adequadas da maneira mais correta possível envolvendo os stakeholders necessários pra uma interlocução que viabilize a implementação de projetos sustentáveis voltados ao gerenciamento dos recursos hídricos. Desenvolvemos, gerenciamos e implementamos metodologias, construímos diagnósticos, propomos ferramentas e modelos para gestão integrada dos ecossistemas aquáticos, que envolvam todos os atores sociais (empresas, governo e sociedade), para resolução de problemas relacionados às águas da Região Tropical. Nós nos diferenciamos por envolver um grande número de pessoas e instituições, propiciando uma ampla rede de expertises, capaz de oferecer soluções sistêmicas, acessíveis e capilarizadas para problemas complexos em bacias hidrográficas e ambientes marinhos da Região Tropical para gestão integrada dos ecossistemas aquáticos.
A Aliança é formada por uma rede de pessoas atuantes e preocupadas com as pressões humanas sobre os recursos naturais com expertise para abordar problemas de forma transdisciplinar e sistêmica. Sabemos que a gestão dos recursos hídricos é urgente, necessária e fundamental para boa Governança Ambiental, Social e Corporativa e para a própria preservação da vida humana. Fazemos o que fazemos por sermos mais que uma organização e estamos comprometidos em oferecer um futuro melhor e mais sustentável para as gerações futuras. A TWRA é constituída por quem se preocupa com as questões hídricas do planeta e para pessoas que querem gerar impacto com seus conhecimentos e expertises nesta questão. Não somos uma organização de idealizadores, mas de executores de um futuro melhor e sustentável para as pessoas. Criamos alternativas que permitem uma boa governança dos recursos hídricos propiciando geração de valor para a sociedade como um todo, permitindo o uso sustentável dos recursos hídricos ao mesmo tempo que promovemos a preservação ambiental e o desenvolvimento humano. Somos uma Aliança que une pessoas, meio ambiente, empresas e governo para a construção de um ecossistema saudável e sustentável. Nós unimos pessoas, instituições e conhecimentos para resolução de problemas fundamentais para a humanidade relacionados à água.
Missão
Preservar o acesso à água de qualidade com sustentabilidade e governança nos ecossistemas tropicais.
Visão
Ser o principal interlocutor de soluções sistêmicas relacionadas à gestão e à preservação das águas tropicais no Brasil e na Austrália.
Valores
Equilíbrio: Trabalhar pela preservação das águas para as pessoas e a natureza. Este valor preza pelo equilíbrio entre meio ambiente e ser humano buscando gerenciar as necessidades de uso com a preservação dos ecossistemas. O valor de equilíbrio deve ser adotado para a linha temática 1, pois busca gerenciar as necessidades de uso da água pela população humana com a preservação dos ecossistemas de água doce.
Conexão: conectar o ser humano com os espaços das águas. Este valor busca melhorar a compreensão da complexidade das bacias hidrográficas para trabalhar processos prioritários para a reabilitação dos espaços das águas. O valor de conexão deve ser adotado para a linha temática 2, pois busca a reabilitação dos ecossistemas fluviais através do restabelecimento da conectividade dos rios.
Sustentabilidade: Integrar o uso das terras com a preservação do acesso à água de qualidade. Este valor busca orientar o uso da terra de forma a garantir a ocupação do solo sem o comprometimento dos ecossistemas, da quantidade e qualidade do acesso à água. O valor de sustentabilidade deve ser adotado para a linha temática 3, pois busca a proteção dos ecossistemas aquáticos, através da compreensão da influência do uso do solo no entorno dos ecossistemas aquáticos.
Segurança: Diminuir os conflitos por água. Este valor promove estabilidade ao desenvolver a capacidade de uma população de garantir o acesso sustentável a água em quantidade e qualidade aceitável para a sua subsistência e o seu desenvolvimento socioeconômico juntamente com a preservação dos ecossistemas. O valor de segurança deve ser adotado para a linha temática 4, pois busca garantir o acesso sustentável a ingestão adequada de água de qualidade aceitável para a subsistência, bem-estar humano e desenvolvimento socioeconômico, bem como a proteção contra o efeito da água e desastres relacionados à água.
Planejamento: Avaliar e atuar nas mudanças a tempo de mitigar possíveis danos. Este valor visa prover informações que permitam a correta tomada de decisão na gestão e implementação de medidas que garantam acesso sustentável à água e à conservação da qualidade e biodiversidade de seu ecossistema. O valor de planejamento deve ser adotado para a linha temática 5, pois busca a realização de estimativas da biodiversidade e a evolução de padrões dos ecossistemas de água doce com diferentes níveis de conservação.
Colaboração: Transformar dados em informações e informações em conhecimentos. Este valor busca o compartilhamento e acesso de informações de pesquisa em ciências naturais e sociais para a tomada de decisões práticas e o gerenciamento eficaz de sistemas socioecológicos quer seja por pessoas ou instituições públicas ou privadas. O valor de Colaboração deve ser adotado para a linha temática 6, pois busca a síntese das pesquisas em ciências naturais e sociais para fomentar a tomada de decisões práticas e o gerenciamento eficaz de sistemas socioecológicos, bem como envolver os formuladores de políticas públicas e as comunidades locais em atividades de pesquisa.
Conheciento: Promover o diálogo e a colaboração. Visa buscar a preservação dos ecossistemas por meio de informação qualificada que permita uma visão assertiva de valores ao identificar as relações de causa e efeito que permitam preservar os recursos hídricos. O valor de conhecimento deve ser adotado para a linha temática 7, pois visa determinar quais componentes dos ecossistemas aquáticos são afetados por estressores e estimar a magnitude desses para proporcionar programas de monitoramento da saúde dos ecossistemas que respondam às mudanças ambientais e valores das partes interessadas.
Transparência: Promover acesso às informações qualificadas e as ações que geram impacto. Este valor visa dar acesso aos dados, projetos e boas práticas para que possam ser usados, estudados e aprimorados por qualquer agente que queira implementar mudanças que gerem impacto positivo na gestão das águas tropicais. O valor de transparência deve ser adotado para a linha temática 8, pois busca projetar e implementar uma base de dados e plataformas na nuvem, permitindo upload, gerenciamento, processamento e apresentação de dados de maneira ágil e rápida recuperação.
Esses valores são importantes para a TWRA porque fornecem uma base sólida para a definição da missão e visão da organização, bem como para o desenvolvimento de estratégias de comunicação eficazes e a construção de uma marca forte e coesa. Além disso, esses valores refletem os objetivos e as preocupações da organização em relação à água doce e aos ecossistemas aquáticos, permitindo que a TWRA seja percebida como uma autoridade confiável e comprometida na área.
Linha do Tempo
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O conceito inicial de Aliança Tropical (Tropical Alliance) é proposto pela Austrade e Trade Investment Queensland (TQI) para promover o intercâmbio acadêmico e de negócios entre Brasil e Austrália.
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O Australian Rivers Institute da Griffith University se torna o líder no desenvolvimento da iniciativa da Aliança Tropical e identifica o Gerenciamento de Recursos Hídricos como área prioritária.
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Discussões iniciais a respeito de ciências aquáticas ocorrem no Congresso da Associação Brasileira de Recursos Hídricos durante a Semana Latino-Americana da Água.
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Cientistas australianos visitam o Brasil em julho e se reúnem com agências de fomento à pesquisa e treinamento nos níveis Federal (CNPq, CAPES) e Estadual (FAPESP, FAPEMIG, FAPERJ, FAPEAM, SECTES), agências de água e meio ambiente (incluindo a Agência Nacional das Águas e agências estaduais em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília), federações das indústrias (FIESP, FIEMG) e grupos chaves de pesquisa com interesse na gestão das águas tropicais (USP, UFMG, UFRJ, UERJ, UnB, INPA).
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Acontece um Workshop organizado pela Austrade com a Secretaria de Meio Ambiente e Água em São Paulo e uma sessão especial na Conferência da Associação de Recursos Hídricos do Brasil (ABRH) em Brasília. Além disso, outras discussões são realizadas com pesquisadores da USP, UFRJ e UnB.
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Dá-se início à elaboração da proposta para de estabelecer uma rede internacional por meio de iniciativas em parceria com a Agência Nacional da Água (ANA), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES) através do programa PrInt (Programa Institucional de Internacionalização), Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados (FAPDF, FAPES, FAPESB, Fundação Araucária/FAPPR), Universidades e Institutos de Pesquisa.
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Para apoiar a iniciativa da elaboração de uma proposta formal para uma rede internacional focada em questões de gestão de águas tropicais: Aliança Tropical de Pesquisa da Água (Tropical Water Research Alliance – TWRA) entre Brasil e Austrália, a Griffith University e a Universidade de Brasília (UnB) assinam um Memorando de entendimento (MoU – Memorandum of Understanding).
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Acontece o primeiro Workshop para discutir questões da TWRA no XVI Congresso Brasileiro de Limnologia no Estado do Rio de Janeiro.
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O Fórum Mundial da Água proporciona discussões que fortalecem a proposta da Aliança com a Agência Nacional da Água (ANA) e outras agências nacionais e internacionais.
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A ANA assina um memorando de entendimento com o Governo Australiano para a cooperação na gestão da água e o Australian River Institute se torna o parceiro de implementação.
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Os professores Stuart Bunn, José Francisco Gonçalves Jr. e Hamish Campbell realizam visitas técnicas em universidades do Brasil (UnB, Brasília) e Austrália (Griffith University, Brisbane).
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É aprovado o estágio de doutorado de um estudante da UnB na Griffith University através do Programa Capes PrInt.
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São realizados três workshops para discutir a implementação da Aliança Tropical: 31 de julho promovido pela FAPDF em Brasília; 1º de agosto promovido pelo SETI-PR em Curitiba; 3– 5 e 6 de agosto promovido pela FAPESC durante o XVII Congresso Brasileiro de Limnologia & II Congresso Ibero-Americano de Limnologia em Florianópolis.
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A FAPES oficializa o seu apoio à Aliança Tropical, tornando o Estado do Espírito Santo o pioneiro na execução e implementação das atividades da Aliança .
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Iniciam-se as atividades para a apresentação da Aliança Tropical no Estado do Espírito Santo.
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Realizam-se para decidir os próximos passos e alternativas aos Workshops presenciais cancelados pelo surgimento da Pandemia do Coronavírus.
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O Comitê Regional do Espírito Santo começa a realizar divulgação científica através das mídias sociais da TWRA, incluindo assuntos que envolvem a pandemia e o ambiente hídrico.
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Acontece o I Ciclo de Webinários TWRA – Apresentação e Implementação da Aliança Tropical de Pesquisa da Água entre os meses de Julho e Setembro.
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A TWRA entra como parceira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e realizam o I Webinário IFSP – Desafios para a Gestão Sustentável de Bacias Hidrográficas, entre os meses de Setembro e Dezembro.
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Durante o segundo semestre, se iniciam a criação das Sedes Regionais da TWRA nos Estados: Bahia, Paraíba, Alagoas, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
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Em outubro, a TWRA se torna uma Associação sem fins lucrativos com sede na cidade de Brasília.
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Em dezembro é assinado o Memorando de Entendimento entre a CONFAP e a TWRA.
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A TWRA tem seu primeiro projeto a nível federal aprovado, através do Programa Águas Brasileiras.
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No primeiro semestre são estabelecidas as Sedes Regionais dos Estados Rondônia e Minas Gerais.
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No mês de setembro se inicia o II Ciclo de Webinários TWRA.
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Governo do Estado do Paraná aprova projeto de Instituição parceira da TWRA.
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Lançamento do livro “Gestão Sustentável de Bacias Hidrográficas: Cenários do Brasil e da Austrália”.
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Proposta da TWRA é homologada na primeira fase em Edital do MCTI.
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Em fevereiro é aprovado o projeto de intercâmbio colaborativo entre a Victoria University (Austrália) e TWRA.
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A TWRA tem seu segundo projeto a nível federal aprovado, através do Programa Águas Brasileiras.
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oficializa financeiramente o seu apoio à Aliança Tropical.
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A TWRA participa do 9º Fórum Mundial da Água (Dakar).
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Participação da TWRA na Conferência anual da Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI).
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Em abril é assinado o Memorando de Entendimento (MoU) entre a AGERH e a TWRA.
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Em maio é assinado o Memorando de Entendimento (MoU) entre a Griffith University e a TWRA.
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I Workshop (online) do projeto em parceria com o Australian Rivers Institute (ARI).
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Em setembro ocorre o III Ciclo Internacional de Webinários da TWRA.
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A Diretoria Executiva da TWRA realiza a Missão Austrália.
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Participação da TWRA no Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP 2022.
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Projeto TWRA em parceria com a Griffith University é publicado em revista.
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Participação da TWRA no encontro da Society for Freshwater Science (SFC) em Brisbane, Austrália.
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II Workshop “Avaliação Abrangente de Ameaças e Soluções Bioeconômicas na região Oeste da Bahia da bacia do Rio São Francisco”.
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TWRA concede novo título de Membro Benemérito.
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TWRA participa de evento organizado pelo CONFAP e Governo de Victoria.
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TWRA participa do Fórum Nacional CONSECTI & CONFAP.
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Aprovação do projeto Araguaia Vivo 2030: Programa para Conservação e Sustentabilidade.
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Webinário “Microplásticos”, promovido em parceria com a RMIT University.